terça-feira, 30 de setembro de 2014

September songs

Nas vésperas do Dia Mundial da Música e na dobragem de Setembro surgiram estas:











segunda-feira, 29 de setembro de 2014

As razões da Mafalda

As razões da Mafalda bem podem ser as nossas!

A Mafalda apareceu há 50 anos, em 1964, e é a obra mais famosa de Quino. Durou até 1973, quando o autor percebeu que o seu reportório se tinha esgotado e que não poderia insistir sem se repetir (aquilo que por vezes falta a muito boa gente).

"Mafalda é uma menina com cerca de 5 anos, muito preocupada com a humanidade e que acredita que a sua geração pode mudar o mundo. Adora conversar sobre política e comentar sobre o que vai acontecendo no mundo."

sábado, 27 de setembro de 2014

Mas que caminho é este?

Muitas vezes levanta-se esta pergunta: que caminho é este? E quando reflectimos sobre os dias de hoje, as dúvidas apenas agudizam. Vejamos dois exemplos:



O ESTADO EM REGIME DE CONCESSÃO, hoje no blogue Ladrão de Bicicletas, por José M. Castro Caldas (sublinhados meus):

"Tive há dias de revalidar a carta de condução. Disseram-me que podia faze-lo em Lisboa na Direção Regional de Mobilidade e Transportes de Lisboa e Vale do Tejo, pagando uma taxa de 30 euros, mas que a afluência a esse serviço era de tal ordem que certamente iria perder um dia de trabalho. Além disso, teria de perder pelo menos mais meio dia no Centro de Saúde arranjar para pedir um atestado médico. Em alternativa, numa escola de condução a coisa era rápida e ainda por cima dispensava uma visita ao centro de saúde porque lá encontraria um médico que me passava o atestado. O pior é que teria de pagar 50 euros pela nova carta e 20 € pelo atestado.
Mesmo assim fui à escola de condução. Como prometido o serviço era eficiente. Uma funcionária utilizou um terminal de computador ligado ao sistema do IMT (Instituto de Mobilidade e dos Transportes) para inserir os meus dados, fotografia e tudo. Depois encaminhou-me para a sala onde estava uma médica que me fez olhar para umas letrinhas que eu não consegui ler porque ando a precisar de óculos novos. Por fim, a primeira funcionária munida já do atestado médico que eu acabara de comprar, imprimiu um documento com o logo do IMT e deu-mo. Olhando para o ecran do computador vi a minha nova carta. Ao IMT bastava agora imprimir o documento e mandar-mo para casa. O envio, disse me a funcionária, iria ser demorado, mas não havia problema porque eu agora tinha um papelinho provisório com o logo do IMT para mostrar aos polícias.
Fui para casa a pensar nesta maravilha. Tratei em uma hora o que me teria consumido um dia. Imaginei o que outros, que passem por uma experiência como esta, podem concluir.  Concessão do serviço público a privados? Boa ideia. Ganham os privados, ganha o consumidor, poupa o Estado. Por que não concessionar mais? Os balcões da Segurança Social, por exemplo. Quer reformar-se? Não consegue fazer as contas complicadas? Não entende as entrelinhas da legislação? O que lhe convém mais? Além do preenchimento da papelada o serviço oferece-lhe algum aconselhamento especializado. Os centros de desemprego. Está desempregado? O que deve fazer? O serviço concessionado trata da papelada e dá-lhe bons conselhos, por ventura mesmo algum apoio psicológico. As repartições de finanças. Quer fazer a declaração às finanças? Ah, pois, já existem serviços privados especializados para isso. Paga, mas pode poupar muito.
Tudo muito bem.  Passamos a recorrer a todos estes serviços em regime de concessão. O único problema é que temos de pagar tudo isto depois de já termos pago impostos. Resultado: não tarda estamos a bradar contra impostos que não dão nada em troca.
Entretanto, o Estado em concessão vai florescendo, ao mesmo tempo que o outro Estado fecha balcões de atendimento e definha. A distância a percorrer para aceder aos balcões sobreviventes do outro Estado aumenta, assim como as filas de espera de quem não pode pagar a renda da concessão.
Isto não é ficção. Também não é o Estado Mínimo. É um Estado grande, mas em regime de concessão. Como nos aeroportos. Uma fila rápida para os passageiros da business class, outra, demorada, para a maralha." 
Texto original aqui.

Dois excelentes textos, diferentes mas que evidenciam o estado a que isto chegou. Não, não vivemos acima das possibilidades, apenas construímos e vivemos com as nossas possibilidades, no seio de uma comunidade co-responsável de Estados Europeus, mas agora vivemos abaixo das necessidades e, pior, querem impor-nos que isso continue durante anos e anos a fio. Será esse o caminho?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Onde pára o Equinócio?

A vertigem do tempo que vivemos coloca-nos, a cada momento, perante barreiras, buracos, incertezas, desafios, medos...dificuldades acrescidas ou, tão só, a necessidade de compreensão das dimensões do tempo. Até o clima não ajuda. Equilíbrios, procuram-se!

As vozes, essas deixam-nos tantas vezes perplexos, até ainda mais confusos!


Neste quase Outono de um tempo estranho, só uma escolha musical apropriada, pela mão sempre certeira de Nuno Serra (Ladrões de Bicicletas):

We're sailing on a strange boat, heading for a strange shore
We're sailing on a strange sea, blown by a strange wind
We're living in a strange time, working for a strange goal


Waterboys, ao vivo, em 2000, em Colónia, na Alemanha

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

2 - Outros "setembros"

Os "setembros" de hoje  começam na saúde e terminam com música.

Celebram-se 35 anos sobre a publicação da Lei nº 56/79, de 15 de Setembro, através da qual foi consagrada uma rede serviços prestadores globais de saúde para toda a população independentemente da sua condição económica e social, ou seja, estava formalmente criado o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o papel do Estado na efectiva prevenção e protecção da saúde de todos os portugueses, aliás como já estava claramente consagrado na CRP de 1976. O caminho percorrido foi imenso e com resultados grandiosos, mas ainda com muitas falhas e com retrocessos nos últimos anos. Exige-se aos governantes de agora que em cada momento saibam defender o SNS e coloquem também a sua estratégia politica na ampliação deste serviço essencial para a vida de todos nós. Neste dia de significado tão profundo para o sistema de saúde no Portugal democrático assinala-se, também, o anúncio da descoberta da penicilina por Alexander Fleming, em 1928, acontecimento marcante para a ciência e para a humanidade. Que feliz coincidência.

É um dia para a poesia pois celebra-se igualmente o dia do nascimento, em 1765, do grande poeta Bocage, por isso é feriado municipal em Setúbal, a sua cidade natal. 

Contudo, neste dia fica sempre aquele "amargo", não só porque foi neste dia, em 2008, que se verificou a declaração de falência do banco Lehamn Brothers norte-americano, considerado o ápice da crise financeira que ainda vivemos, mas porque neste mesmo dia falecia na sua casa em Londres, aos 65 anos, Richard Wright, músico dos Pink Floyd. Ficam aqui dois momentos diferentes, incluindo uma actuação ao vivo em 2006, que evocam a criação de um grande músico no álbum conceptual Dark Side of The Moon (1973).




Claro que cabe neste post relembrar essa grandiosa manifestação de 2012 que povoou Lisboa e o País de gente. Vale a pena ler o que os promotores escreveram dois anos depois: 


Nem sempre a pureza destes momentos é suficiente para alterar, inverter ou atalhar caminho!

sábado, 13 de setembro de 2014

1 - Outros "setembros"

Regressando a outros "setembros" é oportuno recordar o 9 de Setembro de 1973 e aí fazer uma ponte para a situação actual do país, aqui através da escrita de Andrade da Silva, um dos muitos militares de Abril. Diz ele no seu blogue:

"Em 9 Setembro 1973, Gritámos-mos Militares, em Alcáçovas, (estava lá)- Basta de Guerra e Fascismo! E, de facto, bastava. Hoje, já Basta de  destruição de Portugal, but...
Do vazio, do que não existe, digo:
O que importaria era mudar este sistema politico, social, cultural e moral com o povo, numa perspectiva civilizacional bem diferente das actuais.
A mudança só pode ser baseada, na LIBERDADE, DIGNIDADE HUMANA E DESENVOLVIMENTO, mas...não vai ser possível, antes de mil, um milhão de anos. O mal não é só das direitas, é também de ninguém, dos instalados, por aqui e ali, querer mudar nada, e seguirem num caminho de autoritarismo vertical, e ilusões num só sentido, ou seja, o cultivo dos cemitérios.
Quando os instalados nada querem mudar e outros  50% dos portugueses borrifam-se para tudo e todos, perpetua-se este sistema e antecipa-se um Futuro Trágico, Fatal. Só  gente libertada pode descobrir os novos caminhos da LIBERDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ.
Se não houver povo libertado, não haverá mudança e os monstros fanáticos e extremistas, continuarão a governar o Mundo, ponto. 
O resto é mesmo: ou treta ou fanatismo, ilusório.
andrade da silva "

Ainda no registo do 25 de Abril, dos seus 40 anos e dos contributos para a sua melhor compreensão, merece referência, neste Setembro, o lançamento do livro “A Revolução de Abril – Praças da Armada”, 


um livro “dedicado às Praças, Sargentos e Oficiais da Armada e a todos os Militares em geral que lutaram por um Portugal económico, social e culturalmente desenvolvido. A todos os que continuam a lutar pela dignidade humana e por Abril.
Esta publicação edita também, em primeira mão, os principais documentos do 2º Grande Plenário Geral das Praças das Armada, cerca de 40 anos depois dos principais acontecimentos, cuja compilação tem a coordenação dos próprios protagonistas da CDAP.”

domingo, 7 de setembro de 2014

7 de Setembro

O 7 de Setembro marca o Dia da Independência do Brasil, já no longínquo ano de 1822, por isso é feriado nacional neste país. Para a minha terra natal é igualmente uma data importante, pois comemora-se o dia da criação do concelho de Vendas Novas, sendo feriado municipal. Em Portugal, também é feriado municipal em Arganil e em Faro. 
Recorrendo ao universo do pop/rock, vou assinalar a data com uma música dos Beatles, que chegou ao topo neste dia, e com duas aniversariantes, ou seja, três nomes que de uma forma ou de outra têm relação com este dia.





sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Festas do Concelho de Vendas Novas 2014

As Festas da criação do Município de Vendas Novas vivem o seu ponto alto em volta do dia 7 de Setembro. Este ano não é excepção, os dias 5, 6 e 7 de Setembro concentram a maioria das actividades. É já a seguir... 

Fonte: Câmara Municipal de Vendas Novas

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

1º Grande Prémio de Atletismo José Pação

No próximo dia 6 de Setembro, pelas 17h00, uma corrida em Vendas Novas para homenagear um grande dirigente desportivo da secção de atletismo do Estrela Futebol Clube.




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

2ª Guerra Mundial

A 1 de Setembro de 1939, as tropas da Alemanha nazi invadiram a Polónia. Dois dias depois, a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha e assim começava a 2ª Guerra Mundial. 


Quando, em Maio de 1945, se dá a capitulação alemã e, em Agosto do mesmo ano, a capitulação japonesa , terminou aquele que foi o mais brutal conflito militar que a humanidade já conheceu: milhões de mortos, um incontável número de feridos, estropiados e traumatizados, milhares de vilas e cidades arrasadas, destruições incalculáveis na economia e nas riquezas naturais de numerosos países – um preço muito alto para derrotar o nazi fascismo. Nem tudo ficou resolvido e novos problemas surgiram, mas o velho continente conseguiu, até hoje, resistir a um novo conflito generalizado. Até quando não sabemos, mas uma coisa é certa, não queremos repetir outra situação igual. Nunca mais!

Que Força é Essa...

Porque hoje é também dia de Sérgio Godinho: