Fonte: CMVN |
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
Os Eléctricos em Vendas Novas
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Paredes de Coura
Paredes de Coura (cm-paredes-coura) é uma simpática vila do Alto Minho, distrito de Viana do Castelo, sede de concelho, banhada pelo Rio Coura, que depois de percorrer alguns Km vai desaguar na margem esquerda do Rio Minho, junto a Caminha.
Por estes dias os caminhos da música pop, rock... e até jazz vão dar a Paredes de Coura, onde acontece o seu festival de música (De 20 até 23 de Agosto), num ambiente geográfico magnifico e com o alto patrocino de um operador de comunicações. O cartaz deste ano é fortíssimo, com tantos e tão bons nomes que não necessitam de apresentação (Festival Paredes de Coura) - Franz Ferdinand, Panama, Cut Copy, Chvrches, Beirut, Jazz na relva, e muito mais, mesmo muito mais. A não perder para quem gosta e tem disponibilidade. O inicio é já amanhã.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
"...entre o bem e o mal vai a distância de um banco..."
Como será o desfecho da história do BES? previsivelmente com falências, cortes, desemprego, mais impostos, etc, tudo a bem da nação e a favor do bom contribuinte e contra o mau. Tudo visto, o elo mais fraco é que sofre!
Autor: Luís Afonso (retirado do blogue http://griloescrevente.blogspot.pt/) |
Neste marasmo de opiniões comentaristas de idiotas pseudo gestores, economistas e outros que tais, sobressaem inevitavelmente os humoristas, que nos vão dizendo as verdades e com piada, mesmo que por vezes nos doa. Na excelência da sua escrita, João Quadros mostra-nos isso mesmo:
"Como estão os estimados leitores? Espero que bem; porque entre o bem e o mal vai a distância de um banco. Comecei as férias como um reles mortal, e acabei como dono disto tudo. Agora sim, estou a viver acima das minhas possibilidades: eu não quero ser dono do antigo BES...
...Enquanto eu, com postura de PM, apanhava sol na praia, a situação teve desenvolvimentos. Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal, veio garantir que não havia perigo de falência porque o "BES está sólido" e "tem uma almofada financeira que garante a estabilidade do banco". O mesmo Carlos, mais tarde, viria confessar que estava a vigiar um banco de esperma que, afinal, era só condicionador para cabelo.
José Gomes Ferreira, o homem com um programa de governo, veio sossegar os espíritos e afirmou, na SIC Notícias, que o BES estava sólido e que se ele tivesse dinheiro investia tudo em acções do BES (estavam a 0,45 nesse dia). Foi pena não o ter feito e é pena que ainda tenha emprego. O meu quentinho é pensar que a malta que compra o livro do José Gomes Ferreira é bem capaz de ter seguido o conselho e ter gasto tudo em acções do BES. Aquele casal que foi à FNAC, de propósito, para pedir um autógrafo ao Zé Gomes, anda agora a ver se o encontra para lhe dar uma tareia porque seguiu o conselho do mestre e investiu as poupanças da filha em acções do BES...
...Seja como for, não arriscando, vou pôr o meu dinheiro todo no Espírito Santo mau, porque os bons acabam sempre por ser comidos."
Ler o artigo completo aqui: João Quadros_opiniao
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Carlos Lopes, 30 anos depois a emoção sobrevive
Lembro-me bem dessa noite de 12 de Agosto de 1984, fiquei até mais tarde e valeu bem a pena assistir e ouvir pela primeira vez o Hino Nacional nuns Jogos Olímpicos. Hoje, quando vejo essas imagens a emoção continua a perdurar...
domingo, 10 de agosto de 2014
Alentejo, região turística
Como Alentejano só posso gostar do nosso Alentejo. Acabei de chegar de uma viagem ao Baixo Alentejo e parece que a região vive um momento interessante. Não faltam problemas, é certo (e muitos!), mas nota-se que o caminho aponta no sentido positivo, ou menos negativo, como dirão ou mais pessimistas. Mas falando (que bom utilizar o gerúndio) de coisas positivas:
O ALENTEJO ACABA DE SER ESCOLHIDO COMO O MELHOR DESTINO VINÍCOLA PARA VISITAR, NUMA VOTAÇÃO ON-LINE PROMOVIDA PELO SITE USA TODAY.
Herdade da Ajuda em Vendas Novas: imagem retirada de http://www.herdadedaajuda.pt/ |
Este conhecido site nomeou o Alentejo para a lista de regiões candidatas ao ranking das melhores regiões de vinho mundiais a visitar. Em competição, até 4 de Agosto, estiveram 20 das regiões mais importantes do panorama vinícola mundial. E no final os leitores escolheram e muito provavelmente não se enganaram! mesmo sabendo que nestas coisas os portugueses são fiéis às votações, ao contrário de outros. A votação vale o que vale, ou seja, talvez pouco, mas deixa sempre um excelente "rasto", num site que é muito referenciado por todo o mundo. Tudo pode ser conferido neste link best-wine-region-to-visit/.
Este e outros resultados são positivos para o Alentejo. Na verdade tem sido realizado muito trabalho de várias entidades, associações, empresas, numa linha de promoção continuada da região, com relevo para o o esforço do Turismo do Alentejo por um lado, e do Poder Local por outro. Refira-se também a importância dos organismos governamentais no desenvolvimento de acções (embora nem sempre da melhor forma), promotoras do país lá fora, no sentido de torná-lo atractivo em diferentes vertentes turísticas. É manifestamente necessário que os turistas quando vêm fiquem o maior número de dias no território, e o Alentejo, em particular, debate-se com esse problema já há alguns tempos. Tem sido um trabalho longo, mas com frutos que agora começam a ser colhidos: as regiões, as cidades, restaurantes, hotéis portuguesas recolhem prémios de melhores destinos turísticos, os turistas são cada vez mais e para quem viagem cá dentro é fácil perceber que o turista não procura apenas sol e praia. Felizmente há muito mais para oferecer!
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
A Ponte 25 de Abril
Hoje assinala-se uma data triste para a humanidade. Depois de Hiroshima (6 de Agosto de 1945) o mundo não voltaria a ser o mesmo, nem podia!
Hiroshima depois do bombardeamento (fonte: http://pt.wikipedia.org/) |
Sem esquecer a tragédia mundial, centro-me num outro acontecimento de diferente significado, os 48 anos da Ponte 25 de Abril.
Ponte sobre o Tejo vista do Cristo Rei (fonte: http://pt.wikipedia.org/) |
"A Ponte sobre o Tejo é uma ponte suspensa, com um comprimento total de cerca de 2.280m, tendo um vão central de 1.013m e dois vãos laterais de 483m cada. Na margem Norte existem dois vãos extremos e na margem Sul um vão extremo, cada um deles com 100m aproximadamente. Trata-se de uma das treliças mais longas do mundo, com ambas as torres principais elevando-se cerca de 190m acima do nível da água e tendo uma altura livre de navegação de 70m que assegura o acesso o porto de Lisboa a navios de grande porte.
A Norte, a ponte Suspensa está ligada a um viaduto em betão com um comprimento de 945m, medindo o conjunto aproximadamente 3.255m." (fonte: Lusoponte).Em Novembro de 1962 iniciaram-se os trabalhos de construção da Ponte 25 de Abril (aquando da inauguração vivíamos em plena ditadura fascista e a ponte, apesar de legalmente designada por Ponte sobre o Tejo, era também chamada de Ponte Salazar). Menos de quatro anos após o seu início, a ponte que liga Lisboa a Almada, foi inaugurada (seis meses antes do prazo previsto) numa cerimónia que decorreu no dia 6 de Agosto de 1966, na presença das mais altas individualidades portuguesas do Estado Novo.
Projectada para suportar, em simultâneo, tráfego ferroviário e rodoviário, até 1999 apenas ali passaram veículos rodoviários. Só passados 30 anos (em 1996) é que o Governo português de então procedeu à elaboração de um projecto para a instalação do tráfego ferroviário, através da montagem de um novo tabuleiro, alguns metros abaixo do tabuleiro do trânsito rodoviário, já em funcionamento. Finalmente a 30 de Julho era inaugurado o chamado comboio da ponte, com pelo menos 3 décadas de atraso.
Devido à proximidade da Revolução de Abril, oito depois da inauguração, a Ponte sobre o Tejo adquiriu um valor de liberdade, considerada naturalmente um símbolo da libertação do regime anterior. Ao longo dos anos foi palco de protestos, bloqueios, provas desportivas, entre outros acontecimentos.
sábado, 2 de agosto de 2014
Os Vampiros
Ainda na sequência do post anterior, a homenagem a José Afonso, através do tema Os Vampiros, na versão moderna de Sérgio Godinho. Esta canção tem um pouco mais de 50 anos e a sua actualidade estremece-nos de dor a cada batida, a cada palavra. O Zeca, para os amigos, faria hoje a bonita idade de 85 anos. O que diria do seu País?
Aquilo que eu não fiz
Nestes dias de um verão quente nas maldades que vamos sabendo nos fizeram e continuam a fazer é tempo de ouvir uma canção de intervenção dos nossos dias:
Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei
Não fui eu que gastei
Mais do que era para mim
Não fui eu que tirei
Não fui eu que comi
Não fui eu que comprei
Não fui eu que escondi
Quando estavam a olhar
Não fui eu que fugi
Não é essa a razão
Para me querem moldar
Porque eu não me escolhi
Para a fila do pão
Este barco afundou
Houve alguém que o cegou
Não fui eu que não vi
Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei
Talvez do que não sei
Talvez do que não vi
Foi de mão para mão
Mas não passou por mim
E perdeu-se a razão
Todo o bom se feriu
foi mesquinha a canção
Desse amor a fingir
Não me falem do fim
Se o caminho é mentir
Se quiseram entrar
Não souberam sair
Não fui eu quem falhou
Não fui eu quem cegou
Já não sabem sair
Meu sonho é de armas e mar
Minha força é navegar
Meu Norte em contraluz
Meu fado é vento que leva e conduz.
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei
Não fui eu que gastei
Mais do que era para mim
Não fui eu que tirei
Não fui eu que comi
Não fui eu que comprei
Não fui eu que escondi
Quando estavam a olhar
Não fui eu que fugi
Não é essa a razão
Para me querem moldar
Porque eu não me escolhi
Para a fila do pão
Este barco afundou
Houve alguém que o cegou
Não fui eu que não vi
Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei
Talvez do que não sei
Talvez do que não vi
Foi de mão para mão
Mas não passou por mim
E perdeu-se a razão
Todo o bom se feriu
foi mesquinha a canção
Desse amor a fingir
Não me falem do fim
Se o caminho é mentir
Se quiseram entrar
Não souberam sair
Não fui eu quem falhou
Não fui eu quem cegou
Já não sabem sair
Meu sonho é de armas e mar
Minha força é navegar
Meu Norte em contraluz
Meu fado é vento que leva e conduz.
Tiago Bettencout -Aquilo que eu não fiz
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