Rafael Bordalo Pinheiro, 110 anos depois da sua morte, a sua obra continua de uma actualidade impressionante.
Afinal, hoje em dia são muitos os momentos que só nos apetece ter a postura do Zé Povinho!
No site do museu Bordalo Pinheiro podemos ler o seguinte:
(…) retratos muito mais vivos, muito mais parecidos com o original do que as próprias fotografias das personagens que representam, desenhou-os êle de um só jacto na pedra litográfica ou no papel autógrafo, entre a meia-noite e as cinco horas da madrugada, em pé à banca, sob a luz crua e mordente do gás, sempre à última hora, febricitante de pressa, escorrendo suor, com a testa e o nariz manchado de prêto pelas dedadas de craião, fumando àvidamente cigarretes, falando sempre, cantando, assobiando ou deitando complacentemente a língua de fora às figuras (…)"
Ramalho Ortigão (sobre Rafael Bordalo Pinheiro), As Farpas, Abril de 1882
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