Vinte e quatro (24) é o número de hoje. Não, não vou dissecar sobre as datas importantes da História de Portugal, que é o caso do 24 de Julho de 1833 (já falei disso ontem), ou dos aniversários de políticos, jogadores e treinadores de futebol, cantores, pilotos, ou outros (todavia Parabéns para todos eles). Também não vou desenvolver um texto sobre Condeixa-a-Nova ou Pedrogão Grande, simpáticas localidades que hoje celebram o seu feriado municipal (mas fica a sugestão para que na próxima oportunidade visitem estes dois municípios).
O número 24 que apresento é muito claro, diz tão simplesmente respeito à perda média do poder de compra dos funcionários públicos desde 2010: A REMUNERAÇÃO TOTAL LIQUIDA NOMINAL NA FUNÇÃO PUBLICA JÁ É APENAS DE 976€, E O SEU PODER DE COMPRA É JÁ É INFERIOR AO DE 2010 EM 24% (estudo completo disponível AQUI).
(fonte:www.eugeniorosa.com) |
De facto este número retrata uma evidência, que
apenas clarifica aquilo que há muito se afirma, ou seja, a austeridade atingiu fortemente
todos os trabalhadores, incluindo os do sector público. Sabemos que, de forma enganosa,
alguns comentaristas da dita vaga neo-liberal,
sempre negam esta evidência, mas felizmente que os números não mentem, apesar
de todos os vícios que lhe queiram atribuir.
Como mostra o estudo do economista Eugénio Rosa, “a remuneração total líquida média nominal dos
trabalhadores da Função Pública era, em 2014, já inferior à de 2010 em 18,2%, e
o seu poder de compra é já inferior ao de 2010 em 24,1%. E é sobre este poder de
compra reduzido que o governo pretende fazer ainda mais cortes, atacando agora
os suplementos.”, os quais já são, na generalidade, reduzidos.
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