Faz hoje 50 anos que foi inaugurada (6 de agosto de 1966) como Ponte Salazar, mas a Revolução dos Cravos procurou fazer a vontade ao "feitor dos ricos" e depressa a converteu em Ponte 25 de Abril; o velho ditador começou por não querer a construção da Ponte e depois também não queria o seu nome (como qualquer feitor era "fino" e sabia que o seu nome ia ter dificuldades no tempo), mas acabou por acatar a força interior do regime que, naturalmente, queria uma grande obra para perpetuar a sua "dimensão de Estado Novo".
Em boa verdade, esta foi uma obra que os engenheiros e técnicos portugueses souberam acompanhar e gerir com uma interação perfeita com o consórcio americano vencedor da proposta de construção e, vejam bem, terminou antes do prazo; é por isso justo que os portugueses sejam reconhecidos por este feito, que há 50 anos era a maior ponte suspensa fora dos EUA. A nível político o papel do engenheiro Arantes e Oliveira (Ministro das Obras Públicas de Salazar durante cerca de 13 anos) foi determinante, um homem a quem a engenharia portuguesa muito deve, e que, sem dúvida, com a sua obra ajudou a amparar o regime de então.
A ponte nestes 50 anos cumpriu o seu papel e, curiosamente, ou não, fez das duas margens aquilo que Salazar não apreciava: o quadrado de Portugal não miserável e com dimensão moderna. No fundo é uma obra do País, como outras, que deve ser saudada por Portugal e lembrada de forma a não esquecermos todos os que ali arduamente trabalharam, alguns perdendo a própria vida.
Por tudo Viva a Ponte 25 de Abril e Boa Sorte para os próximos cinquenta!
Mais informações no site da RTP e no site da IP
(Fonte:www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Em boa verdade, esta foi uma obra que os engenheiros e técnicos portugueses souberam acompanhar e gerir com uma interação perfeita com o consórcio americano vencedor da proposta de construção e, vejam bem, terminou antes do prazo; é por isso justo que os portugueses sejam reconhecidos por este feito, que há 50 anos era a maior ponte suspensa fora dos EUA. A nível político o papel do engenheiro Arantes e Oliveira (Ministro das Obras Públicas de Salazar durante cerca de 13 anos) foi determinante, um homem a quem a engenharia portuguesa muito deve, e que, sem dúvida, com a sua obra ajudou a amparar o regime de então.
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