quarta-feira, 22 de julho de 2015

Para não esquecermos...

Divida

 “Portugal agrava défice da balança corrente para 440 milhões” 

“…Portugal vai gastar este ano 8.836 milhões de euros com juros da dívida pública. A factura com juros corresponde a 5% do PIB, o que faz de Portugal o país da União Europeia (EU) que mais gasta com juros em percentagem do PIB…”

Emigração
“…Em 2013, terão entrado nos países de destino pelo menos 110 mil portugueses, quase três vezes mais do que em 2001 (cerca de 40.000). Entre 2012 e 2013, a população residente em Portugal diminuiu 0,5%...”
BPN
“Factura com o BPN subiu 485 milhões de euros em 2014. Tribunal de Contas contabiliza 2691 milhões de euros de custos para o Estado com o BPN”
Que apertar o cinto e fazer sacrifícios significa:



E para rematar, alguns números de uma dura realidade:
- O nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990, ficando 25% abaixo da média europeia, dados revelados pelo estudo "Três Décadas de Portugal Europeu: Balanço e perspectivas", coordenado pelo economista Augusto Mateus, antigo ministro da Economia (1996-97) e secretário de Estado da Indústria (1995-96) no Governo PS liderado por António Guterres. O documento, divulgado recentemente, mostra que desde a integração europeia o peso da indústria caiu cerca de 10%, enquanto a contribuição da agricultura para a riqueza nacional passou de 8%, em 1986, para apenas 2% nos dias de hoje. 
- Este estudo dá ainda conta da degradação das condições de trabalho, com o número de precários (calcula-se 700 mil) a aumentar 50% em relação a 1986. Em termos de precariedade Portugal apresenta assim a terceira taxa mais elevada da União Europeia.
- Já no que diz respeito à emigração, Portugal ocupa o primeiro lugar, com mais de 5 milhões de portugueses espalhados pelo mundo. 
- O declínio económico também se traduziu no decréscimo e envelhecimento da população. Se em 1986, Portugal comportava 23 % de jovens e 12 % de idosos, hoje, os jovens são menos de 15 % e os idosos já representam já 25% da população.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Nestes dias quentes, a frescura de uma reflexão

Por estes dias ouvimos muito falar da Europa, Grécia,..as opiniões são quase todas alinhadas pela espuma do que a "pseudo-elite comentarista" nos diz. Mas sempre existe alguém que pensa para além do que vamos assistindo. Bem à frente do tempo que vivemos, JPP (José Pacheco Pereira) reflecte como poucos sobre "os dias de lixo(não é o único, certamente!). O texto que publicou na última edição da revista Sábado (e no seu blogue Abrupto) é disso um bom exemplo. Pelo significado aqui fica um pequeno extracto (os sublinhados são da minha autoria):

"MORAL
O tempo mostrará como a pior herança destes dias de lixo que vivemos já há vários anos será de carácter moral. Moral de moral social, cultural e política, atingida no seu cerne pela emergência de uma forma de egoísmo social que se materializa em profundas divisões entre diferentes grupos na sociedade e pela tendência de se ser egoísta olhando para o lado, para o vizinho, ou para os pais dos colegas do filho na escola, ou para o companheiro de trabalho, para a mesa do café do lado, para o que recebe mais 10 euros do que eu, em vez de se olhar para cima, para o exercício do poder e para as suas opções. Lá em cima, agradece-se.

Populismo 
Este populismo egoísta, que atinge as pessoas e as nações, tem sido incentivado pelo discurso do poder e ao fortalecer um populismo que é sempre anti-sistema, isola o poder da competição democrática, estiola as alternativas e tende a perpetuar -se. São cada vez menos, mas cada vez mais poderosos
Uma das razões de sucesso desta imoralidade triunfante é que ela fornece uma panaceia para o ego ofendido de muita gente. Convencidos de que não podem mudar nada – não há alternativa –, o vizinho serve de bode expiatório. Num país (ou numa Europa) atingido por uma anomia profunda – resultado entre outras coisas do apagamento das diferenças históricas entre uma direita de interesses e uma esquerda que de há muito soçobrou aos mesmos interesses, e refiro-me aos socialistas cujo papel na castração da acção colectiva é enorme –, o que hoje se está a dividir, dificilmente se juntará. ..."

Ler o artigo completo aqui.

sábado, 18 de julho de 2015

Dia Mandela

O Mandela Day 2015 marca o início de uma campanha global que tem o objectivo de mudar o mundo para melhor. O Dia Mandela resulta num apelo aos cidadãos do planeta a contribuírem para melhorias duradouras nas comunidades em que vivem. As áreas em foco neste ano incluem a habitação, educação e alfabetização, segurança alimentar e voluntariado. As intervenções e o projectos comunitários nestas áreas irão percorrer um longo caminho para a criação de um mundo de que todos nós queremos ser uma parte. Está nas nossas mãos fazer a diferença.

Este dia internacional dedicado a Nelson Mandela (coincidente com a data do seu nascimento - 18 de Julho) foi aprovado pela ONU em 2009, por decisão unânime da sua Assembleia Geral.